@patrickbaltieri
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CASO CLÍNICO – DENTE 26 | Retratamento endodôntico
Paciente relatou que, de tempos em tempos, a região do dente 26 inchava e incomodava, mas sem dor à mastigação.
Há cerca de 6 anos, foi detectado um instrumento fraturado no canal e a orientação na época foi apenas acompanhar.
Reavaliação recente
Na nova avaliação com tomografia computadorizada de alta resolução (out/2025), foram encontrados:
Fístula em região cervical vestibular
Lesão de furca vestibular
Tratamento de canal insatisfatório
Canal não tratado
Instrumento fraturado no ápice da raiz mésio-vestibular (MV1)
Lesão apical crônica
Diante desses achados, o paciente recebeu a indicação de extração e implante, com possível necessidade de enxerto ósseo.
Ele, porém, queria muito saber se ainda havia chance de salvar o dente.
Planejamento: retratamento endodôntico do dente 26.
Primeira sessão – inicio do retratamento
Sob isolamento absoluto, foi realizado:
Remoção da restauração deficiente
Desobturação dos canais palatino e disto-vestibular
Correção de desvio apical no canal DV e novo preparo apical
Desobturação do canal MV1
Localização dos canais MV2 e MV3, que se uniam após o preparo cervical
Medicação intracanal com hidróxido de cálcio
Desbridamento da fístula vestibular
Restauração provisória em resina composta
Resultado após a 1ª sessão:
➜ Paciente sem dor pós-operatória
➜ Fístula vestibular praticamente cicatrizada e sem exsudato
Segunda sessão – Finalização
Remoção da medicação intracanal
Finalização do preparo dos canais MV1, MV2, DV e palatino
Ultrapassagem do fragmento apical no MV1 com limas manuais
Correção do desvio apical do MV2, localizando o canal original
Remoção da smear layer com EDTA 17%
Obturação tridimensional dos canais (guta-percha + cimento AH Plus)
Backfill, núcleo em resina composta, ajuste oclusal, acabamento e polimento
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Responsável técnico: Prof. Dr. Patrick Baltieri CROSP: 80.459
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Deposi da excelente postagem sobre restaurações de amálgama do @oswaldoscopin (@@scopineducation), qual não foi a surpresa dest tarde?
Um dente 47 com um amálgama oclusal incomodando a a pacientehá 3 semanas...
Após o meticuloso exame clínico-radiográfico-tomográfico foi possível identificar a causa da dor na mastigação relatada pela paciente, uma pericementite infecciosa, causada pela necrose pulpar, decorrente da inflamação/contaminação da polpa através da trinca de esmalte e dentina, que se estendia de mesial à distal com envolvimento pulpar, porém, ainda sem envolvimento periodontal (ausência de bolsa periodontal ou alteração tomográfica compatível com perda óssea na lateral da raiz).
Frente a esta condição optou-se pela tentativa de salvar o dente, com o tratamento endodôntico em sessão única seguido da imediata confecção do núcleo de preenchimento em resina composta.
A indicação foi a imediata instalação de uma restuaração com proteção de cúspides, porém, neste momento não ser´possível realizar este procedimento devido a uma viagem. Assim, optou-se pela remoção completa do contato oclusal, com o rebaixamente das cúspides linguais, a fim de minimizar a sobre-carga neste região que poderia fazer com que a trinca aumentasse.
Agora é acompanhar e aguardar a instalação da coroa total. O prognóstico do tratamento ´pe favorável, desde que a prótese seja instalada antes que a trinca acabe aumentando.
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E hoje vamos de retratamento deste dente 12, que apresentava coroa total satisfatória além de um extenso núcleo metálico fundido. O planejamento mais comum seria a remoção da prótese, para posterior remoção do NMF com a técnica SISU, viabilizando o retratamento endodôntico. Porém, optou-se pela tentativa de manutenção da prótese, com a remoção sendo feita por desgaste.
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Após anestesia, moldagem com silicona e isolamento absoluto, o acesso através da prótese foi realizado, expondo o pino para iniciar o desgaste com brocas carbide 1556 e 1557.
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Após separação por desgaste dos terços médio e apical, empregou-se vibração ultrassônica com inserto liso no remanescente apical do pino, que levou a sua soltura.
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A desobturação foi realizada com insetos ultrassônicos seguido do preapro com limas manuais, empregando o gel de clorexidina a 2% para descontaminação e irrigação ativa com água destilada.
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Como o forame apical era muito amplo, a obturação foi feita com MTA, seguido da completa remoção dos remanescentes de metal e preparo do espaço para retentor intracanal.
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Após a aplicação do sistema adesivo e reconstrução da câmara pulpar com resina bulkfill, o pino de fibbra de vidro foi instalado com cimento resinoso dual.
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Com esta estratégia foi possível manter a coroa total e controlar a infecção do canal radicular, tornando o ambiente apical propício para a reparação.
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E você, já usou esta estratégia de tratamento?
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E hoje vamos de proservação: Paciente chegou com queixa de aumento de volume e dor na região do molar superior direito (dente 16). O pico do edema havia ocorrido cerca de 48 horas antes e, no momento da avaliação, já havia redução parcial dos sinais inflamatórios.
Exame clínico-radiográfico: lesão periapical crônica em processo de agudização, associada a tratamento endodôntico prévio insatisfatório, dente com coroa total e núcleo metálico fundido.
Consulta 1 – conduta de urgência (drenagem):
• Anestesia.
• Drenagem do conteúdo purulento/inflamatório e irrigação abundante.
• Medidas analgésicas e orientações de cuidados domiciliares.
• Reavaliação programada após regressão do quadro agudo.
Consulta 2 – tratamento endodôntico definitivo:
• Remoção da coroa total antiga.
• Remoção do núcleo metálico fundido.
• Acesso, localização e preparo dos canais.
• Desinfecção química-mecânica criteriosa e obturação tridimensional.
• Preparo para pino e instalação de pino de fibra de vidro.
• Confecção de núcleo em resina composta e provisório, com encaminhamento para confecção de nova coroa total.
Prognóstico: favorável, com expectativa de regressão da lesão e restabelecimento funcional após a reabilitação protética. .
Após 12 anos do dente em boca, segue a proservação do caso clínico.
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